Empreendedores particulares de Cochabamba pedem para levantar o subsídio a combustível

A crise do suprimento de combustível enfrentada pela Bolívia continua a piorar, e os empreendedores particulares não escondem sua crescente preocupação. Em uma recente conferência de imprensa, Juan Pablo Demeure, presidente da Federação de Entidades de Empresas Privadas de Cochabamba (FEPC), disse que a situação da escassez de diesel afeta seriamente vários setores produtivos, colocando a estabilidade econômica do país.

“O problema não é novo, mas esse anúncio se preocupa mais porque mostra que eles não sabem mais o que fazer, digamos, até agora”disse Demeure com uma preocupação clara.

No meio dessa crise, os negócios de Cochabambino propõem uma medida drástica: levantar o subsídio a hidrocarbonetos, argumentando que a situação da escassez se tornou insustentável. Segundo Demeure, a impossibilidade do governo de atender à demanda por combustível e a constante escassez de diesel põe em risco a continuidade da produção em vários setores importantes.

Empreendedores particulares de Cochabamba pedem para levantar o subsídio a combustível. Foto: Red Uno

“Acreditamos que sim, acreditamos que o modelo econômico deve ser alterado e parte deste modelo é a questão do subsídio”. O líder de negócios apontou, referindo -se a uma sugestão ouvida em declarações do presidente de depósitos de petróleo fiscal boliviano (YPFB), que levantaram a importação de combustíveis pelo preço internacional para os setores produtivos.

A crise de suprimentos atingiu um ponto crítico. Empresários e analistas concordam que a falta de combustível não apenas põe em risco a operação das empresas, mas também pode desencadear uma grave escassez de produtos básicos.

“Agora, se eles dizem claramente que não podemos mais fornecer, se preocupe. Isso se preocupa porque significa que eles não estão mais vendo uma maneira de continuar importando combustíveis nas quantidades que exigimos”.Demeure disse.

O impacto dessa escassez pode ser ainda maior se as medidas urgentes não forem tomadas. Além de afetar a produção de bens e serviços, a falta de combustível pode comprometer a segurança alimentar do país.

“Com essa escassez de combustível, não apenas a questão das empresas está em jogo, mas também pode gerar uma escassez de produtos. A segurança alimentar está em risco”.alertou o presidente do FEPC.

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